Talvez assim
bem escura, não sei,
mas me salva
assim na mulata
a cor de um infinito
universo de poros
nos quais brilho
cada bolha suada.
É como mergulhar profundo,
cavidades, olhos e feixes.
Você me vem dizendo
quais as flores necessárias,
eu quero cheiro de pele,
de arruda, de santa maria,
de eucalipto e de teu cheiro
mais que tudo apenas
para ser um pouco de barro
e um muito de lama, juntos.
Flávio Corrêa de Mello
2 comentários:
Parabéns pelo belo Blog...
Gostei do vi e li! Muito bom seu versar! Parabéns!
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