sábado, 9 de maio de 2009

contato

Para mim parece que o ano acabou de começar. Explico: só agora estou devidamente conectado à internet. De novembro a maio sem conexão. Aproveitei para por a escrita manuscrita devidamente em dia. Eu fiz um diário, li bastante, explorei meus poemas inacabados do Rio Movediço.

É estranho ficar sem visitar os blogs favoritos, ficar adormecido das leituras diárias. Neste intervalo percebi uma queda vertiginosa de visitas. Se o blog andava com bom índice no fim do ano passado, agora vou ter que cativar novamente o pessoal. Mas isso não me preocupa muito não. Aos poucos vou retomando o ritmo, desenferrujando a mão. A idéia continua a mesma: fazer do Rio Movediço um espaço dinâmico e crítico. Discutir literatura, política e futebol, artes plásticas. Fazer entrevistas, resenhas, publicar outros autores e expor minhas opiniões.

Bom mesmo foi ver que a rapaziada continua com o faro fino. Meus ex-colegas de bagatelas, Tatiana Carlotti e Miguel do Rosário estão mandando bala nos respectivos blogs.
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A Flip já está com data marcada para começar mais uma edição. O homenageado do ano é o nosso peneumotorax Bandeira, o Manuelzinho. É sem dúvidas, a festa literária de maior repercussão no Brasil, embora receba diversas críticas, entre elas, cita-se a relação ao capital investido e retorno social que a festa proporciona, mesmo com toda a cobertura midiática que ela obtém durante sua execução, pondendo inclusive, compará-la ao Carnaval, ou a uma final de campeonato no Maracanã. Na mídia, a Flip suplantou a histórica Bienal e tornou-se o momento do livro no Brasil, a Meca.

Há dois anos o escritor paulista Marcelo Mirisola publicou um texto sentando o pau no evento. Diga-se que o artigo foi escrito originalmente para o Zero Hora. O jornal, sem muitas delongas, o ceifou de seu papel, censurando-o. O inquieto escritor, não satisfeito o publicou na rede e no livro de sua autoria “o proibidão” que reúne, além deste texto, outros de semelhantes ímpetos. De fato, algumas de suas críticas foram extremamente contundentes, basta você, caro leitor, dar um pequena procurada pela internet que certamente encontrará a reprodução na íntegra do dito cujo.

No ano passado foi a vez da Carta Capital publicar um artigo expondo as mazelas da Flip. Vamos ver, neste ano, quem atirará a primeira pedra.


Um comentário:

Moacy Cirne disse...

Que a sua volta, agora, seja sem maiores interrupções. Mas, pelo visto - e ainda bem -, você soube aproveitar o período longe da ibnternet. À luta, à luta, meu caro. E um abraço.