segunda-feira, 20 de setembro de 2010

sobre as impossibilidades do dia

Há dias em que tudo se torna tão impossível. Emails retornam. Olhos cansam e a garganta inflama. Há dias de tamanha preguiça que a baba escorre fronhosamente pela cama. Assim, nestes dias não se pode nada a não ser esperar, esperar, esperar. Há também os dias em que o desejo urgente de realizar algo vultoso ou de pequena valia se apresenta, mas mesmo assim as distrações imperam e fazer um trabalho no computador torna-se pesaroso e navegar pela internet é muito mais fácil. No fim, quase sempre, foda-se o trabalho e viva a dopamina das navegações intermináveis. Assim também acontece com a alimentação deste blog ou dos inúmeros projetos que são fantasiados na minha cabecinha... No fim, vingam os adiamentos até o último minuto, até quando o prazo do calendário surge inexorável na minha tabela mental de compromissos. Aí renasço, aí sou o bombeiro que apaga todos os incêncios. Prazos e pressão, prazos e xícaras de café, prazos e o pulso e os dedos doendo de tanto teclar interminantemente o computador, a agenda tem que...e deve ser cumprida. Para mim, prazo significa a última hora, significa obssessão de acabar, de finalizar o que se começou. Nestas horas sou um herói, um herói. Mas vou mudar isso, vou inverter esse paradigma, esta ordem, A partir de hoje, de agora em diante a ação diária contra a procrastinação é o meu lema, minha palavra de ordem, minha oração, quer dizer, acho que não hoje... hoje não, amanhã, é... amanhã vejo isso, aliás ainda tenho mais um diazinho.



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