quarta-feira, 3 de junho de 2009

A ÁRVORE

Ponto final. Desci:
Em frente uma árvore me olhou,
robusta e desgrenhada
sua sombra me envolveu
como o útero de minha mãe sorrindo
e disse: esta rua é minha,
aqui tem grito e desatino,
reza e menino órfão,
nao tem manga nem pitanga,
tem flores na esquina,
gato pardo e restaurante chinês.
Nesta rua do alto vejo tudo
e sem estricnina ou outra ina
beijo tua mulher na varanda.
Naquele instante embasbaquei
e a abracei com o mundo
de meus braços.

7 comentários:

leonardo marona disse...

cara, li teu comentário, mas tu não deixou teu e-mail. me manda uma mensagem no leomarona@gmail.com

daí eu te respondo e a gente marca para beber qualquer coisa por aí.

bom que gostou do livro. o teu eu já disse: gostei do lirismo. tenho uma queda por isso.

um abração, espero teu novo contato.

leo marona.

Anônimo disse...

Hoje li todos os poemas. Entrei no blogg. Vc está escrevendo cada vez com mais maturidade é a poética do cotidiano

Flávio Corrêa de Mello disse...

Olá anônimo,
obrigado pelo comentário. Mas seria uma ótima se você se identificasse.

abçs

Flávio Corrêa de Mello disse...

Leo,
mando um email já-já pra você
abçs

líria porto disse...

belo poema!
e um beijo pra janda pelo aniversário!
besos

Flávio Corrêa de Mello disse...

Olá Líria
Prazer enorme ter sua visita aqui no Rio. Vcs se conhecem, né... Mando um beijo sim.

Jandira disse...

Flavinho, anônima fui eu que cliquei errado rsrsrs mas o comentário foi corretíssimo. Que bom que a Líria tem te visitado. Ela é poeta tb. Vai ter o livro publicado em ulho por um editor portugês