Ponto final. Desci:
Em frente uma árvore me olhou,
robusta e desgrenhada
sua sombra me envolveu
como o útero de minha mãe sorrindo
e disse: esta rua é minha,
aqui tem grito e desatino,
reza e menino órfão,
nao tem manga nem pitanga,
tem flores na esquina,
gato pardo e restaurante chinês.
Nesta rua do alto vejo tudo
e sem estricnina ou outra ina
beijo tua mulher na varanda.
Naquele instante embasbaquei
e a abracei com o mundo
de meus braços.
7 comentários:
cara, li teu comentário, mas tu não deixou teu e-mail. me manda uma mensagem no leomarona@gmail.com
daí eu te respondo e a gente marca para beber qualquer coisa por aí.
bom que gostou do livro. o teu eu já disse: gostei do lirismo. tenho uma queda por isso.
um abração, espero teu novo contato.
leo marona.
Hoje li todos os poemas. Entrei no blogg. Vc está escrevendo cada vez com mais maturidade é a poética do cotidiano
Olá anônimo,
obrigado pelo comentário. Mas seria uma ótima se você se identificasse.
abçs
Leo,
mando um email já-já pra você
abçs
belo poema!
e um beijo pra janda pelo aniversário!
besos
Olá Líria
Prazer enorme ter sua visita aqui no Rio. Vcs se conhecem, né... Mando um beijo sim.
Flavinho, anônima fui eu que cliquei errado rsrsrs mas o comentário foi corretíssimo. Que bom que a Líria tem te visitado. Ela é poeta tb. Vai ter o livro publicado em ulho por um editor portugês
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