sábado, 18 de julho de 2009

A hora de escrever

Já sei a hora de escrever. É agora, depois de falenciar o dia a ranhura das batatas da perna negaciam com as últimas forças. O vento deposto de sua brandura invade minhas narinas com voracidade aquilina. A mente pousa na janela o dia encerrado. É o descanso sob cotovelos e a pausa das horas de pensamentos bestas, de ilusões mundanas. Hora estorvada. De transbordo.

4 comentários:

BAR DO BARDO disse...

Flávio, é

hora do fogo, né, caboclo?!

Conheço bem...

líria porto disse...

ninguém interdita o tempo... é hora de escrever.
besos
líria

Flávio Corrêa de Mello disse...

Olá Líria e Henrique,

Andei em refluxo, mas parece que a inspiração está de volta, só que agora tenho trabalhado a prosa para dar uma variação maior.

abçs

Jandira disse...

realmente gosto das suas metáforas... falenciar o dia. Tá bonito. Escuta o que te disse sempre; Tu é bom!