Dê um tempo. Dê
um tempo a si mesmo,
aquele da flor florir
da aranha tecer, dê.
Dê um tempo em si mesmo
não urge tomar cicuta todos os dias.
Apenas uma dose, o valete de paus,
ensimesmado, vem assassinar as luas.
Dê, por isso: um tempo
demasiado esticando as costas
desacabrunhando a voz
e desalitando o cansaço,
deixando no passado o asco,
o tempo do se...
Lá dentro mesmo do tempo
que você não deu.
13 comentários:
Um poemadica?
Um poemaducA?
(Duca: essa
é antiga, hem?)
Um poemaPoema.
Abraços.
yes!! disseste numa tacada o meu pensamento!!!
essa coisa de esticar as cosa é bão...
"Tempo,tempo,tempo mano velho." Tô me dando os tempos.
ô meu caro!
dar tempo! que caramba!
nunca da tempo de dar tempo
as coisas todas...essa eterna
caimbra desalmada.
abraça procê e parabéns!
Opa Moacy, Glaucya, Líria, rachel e Daufen,
essa temática sempre retorna, aliás não pára, não pára, não pára...
Flávio,
cheguei aqui através do blog do Antônio Cícero. Parabéns pelos textos! Sou poeta e cronista e criei um blog para divulgar meus trabalhos. Se puder, dê uma passada por lá! Seguem aí dois poemas. Grande abraço!
TEMPO ( VICTOR COLONNA)
Tempo cura tudo
Da ferida aberta
À fratura exposta
Tempo é sempre a resposta
certa!
SUJEITO OCULTO (Victor Colonna)
O problema são as conjunções desconjuntadas
As interjeições rejeitadas
Os adjetivos desajeitados
Os substantivos sem substância
As relações de deselegância entre as palavras.
É preciso superar o superlativo:
O absoluto sintético
E o analítico.
Achar o verso
Entre o verbo epilético
E o pronome sifilítico.
Falta definir o artigo inoxidável
O numeral incontável, impagável.
Resta procurar o objeto direto
Situar o particípio passado
E o pretérito mais-que-perfeito
Desvendar a rima
Desnudar a palavra
Encontrar o predicado
E revelar o sujeito.
Flávio,
cheguei aqui através do blog do Antônio Cícero. Parabéns pelos textos! Sou poeta e cronista e criei um blog para divulgar meus trabalhos. Se puder, dê uma passada por lá! Seguem aí dois poemas. Grande abraço!
TEMPO ( VICTOR COLONNA)
Tempo cura tudo
Da ferida aberta
À fratura exposta
Tempo é sempre a resposta
certa!
SUJEITO OCULTO (Victor Colonna)
O problema são as conjunções desconjuntadas
As interjeições rejeitadas
Os adjetivos desajeitados
Os substantivos sem substância
As relações de deselegância entre as palavras.
É preciso superar o superlativo:
O absoluto sintético
E o analítico.
Achar o verso
Entre o verbo epilético
E o pronome sifilítico.
Falta definir o artigo inoxidável
O numeral incontável, impagável.
Resta procurar o objeto direto
Situar o particípio passado
E o pretérito mais-que-perfeito
Desvendar a rima
Desnudar a palavra
Encontrar o predicado
E revelar o sujeito.
Olá Victor,
Valeu pela visita e pelos poemas. Vou lá te visitar sim. Gostei muito de seu segundo poema.
abçs
O que seria do poeta, não fosse o tempo..., odoro o tempo pr seu todo. gostei muito Flavio.
Leo, valeu mesmo a visita.
Vou la ler teu pergaminho!
Flávio,
Ótimo poema!
Abraço forte!
Adriano Nunes.
Bom saber que vc. gostou desse poema. Nem sempre gosto dos poemas feitos de minha própria lavra
abração!
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