Amanhece na casa
e sobram luzes acesas.
São várias. Pálidas.
Pouso o corpo
em uma fístula
matutina de sol.
Sacode a mente, aninha
a ambrosina que serelepe
me aquece de um frio
quase invernal.
Mas o tempo,
o tempo presente
nestes poemas
não são luminosos,
tão pouco contém
espuma e sangue,
são tempos de espera,
de espera.
7 comentários:
Oi Flavio,vim retribuir a visita e me encantei com o poema.Lindo!!! Até parece minha noite de ontem...rsrs.bjos
"são tempos de espera" - aprecio por demais a tua escrita! que venha!
besos
Um poema cheio de luzes, e mesmo em compasso de espera, promete muita alegria - é uma espera boa. Beijo!
Jeanne,
Visitei teu blog e apreciei demais os poemas lá postados. São ricamente líricos.
Beijo e obrigado pela visita.
Oi Líria e Adelaide,
Nossa! é bom ver que vocês têm leituras similares do poema. Valeu pela visita. É só ir acompanhando, pois esse "tempo de espera" está muito produtivo.
Beijos!
Muito bom o exercício.
Porejo de lírios...
Opa grande bardo,
vindo do poeta da estirpe que é você é muito agradável ver e ler este comentário!
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