Um rio flui dentro do meu corpo.
Chora, ri e se alegra.
Não sei onde nasce.
No coração que bombeia sangue
ele também está
no fígado, no pâncreas...
Está em todos os lugares
cheio de peixinhos.
Misturam-se o sangue e os peixinhos
formando um oceano de emoções
que desenha letras, palavras,
orações e poemas.
O rio é um poema agradecido
saindo como gotas salivares
explodindo por minha boca a fora,
regando plantas e flores.
3 comentários:
OLá Flávio,
aqui te lendo meu caro.
Teu blog é muito bonito..conteúdo pra caramba! Bom demais!
Teu poema está pra lá de bom.Versátil. Eu sou um apaixonado por águas, não é atoa que vim parar na Bacia Amazônica.
Adorei o texto sob o lixo dos extremos e engraçado é que todo mundo fala, mas sempre fala do lixo do outro, não do dele e a situação só complica...belo texto. Um belo momento de reflexão.
Eu sou um rataõ de biblioteca, adoro ler, poesia entao, todas as vertentes, escolas, temáticas...e, nao conhecia a poesia de Rosana Queiróz. Tens razão qdo diz que muitos autores bons são deixados de lado, ignorados. Acredito que os bons, os verdadeiros poetas, por excelência, os natos, não se preocupam muito em divulgar, escrevem apenas. São movidos por paixão. Se dermos a sorte de "toparmos" com eles pelas estradas, beleza, senão, ficamos nós sem a boa literatura.
Um grande abraço a ti e, foi um prazer receber tua visita e um prazer maior, ler-te aqui.
Abraços.
daufen bach.
Flávio, vc é um poeta visceral. Este Rio de mim é belíssimo . Metalinguagem do poetar. Com disse o Daufen:" tá pra lá de bom".
Em Rio de mim, a poesia sai pelos poros. Poesia emanada do corpo e da alma.
Mto bom! E vc sabe que sou uma boa e exigente leitora. E sabe mais inda que não misturo sintonias.
Beijos
Flavinho, como é bom ler (e sentir) que você está submerso nesse rio bonito. Fiquei feliz agora, meu amigo! Beijo, Tati
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