No quarto sentado
no colo do meu corpo
me desafio conhecer
estas paredes que me narram
no centro das vigas e no visgo
do concreto sem poros.
Por ora assisto o desfolhar
dos cupins expondo o estertor
do mofo e do aniquilamento
no armário e nos lençóis,
enquanto na janela do quarto
um black-out estendido
derrete as cinzas de sol
e esconde para além
o além dos meus pensamentos.
2 comentários:
Bonitos versos. Este, poderia ser o poema que pensei. E você escreveu.
Obrigada por seguir meu Blog.
Um abraço
Ines,
Também gostei do poema e ele nasceu praticamente pronto.
obrigado pela visita!
Postar um comentário