Este é o segundo poema da série dedicada ao livro Poemas Suíços
PARC BASTION
Ainda é quarta no Parc Bastion
e sentadas no banco de madeira
verde, igual a todos os bancos
de todas as cidades do mundo,
as primeiras minissaias retiram
a poesia do tiro no escuro.
Lá, há uns poucos velhos casais,
vestidos à moda, passeando,
piqueniques e vinhos,
cachorros e jovens contentes,
cantando, fumando erva,
sem infortúnios aparentes.
Nos tabuleiros de xadrez
as mães-torre do parque
movem-se, imponentes.
Um comentário:
Não é porque tem a ver com França/francês, mas êste é o meu poema preferido , dentro desta tua pequena seleção aqui no blog.
me deu vontade de fazer um piquenique com vinho!
Abraços!
Luci
PS. se a Adelaide não tivesse postado um comentário dizendo que o poema é seu, eu não saberia o autor!
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